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Biodefensivos “on farm”. Por onde começar? A que passos avançar com segurança?

O crescimento das taxas de adoção dos biodefensivos segue forte no Brasil, isso junto com ampla gama de novas informações, cursos, eventos, soluções, serviços e empresas que iniciaram uma nova corrida tecnológica para buscarem o melhor resultado. É neste novo cenário que se reúnem produtores, associações, pesquisadores, indústria e revendedores de insumos bem como políticos com novos Projetos de Lei para avançarmos juntos em nossas práticas agrícolas e produtividades. Tudo isso com sustentabilidade para colocar nosso Agro cada vez mais competitivo no mundo.

Porém, as mudanças nos sistemas de produção são muito melindrosas, muitas vezes de difícil execução, contudo são muito importantes para atualizar as práticas agrícolas e garantir tanto as presentes quanto futuras rentabilidades dos negócios. Hoje já não utilizamos as mesmas máquinas de tempos atrás, nem mesmo as mesmas sementes ou variedades. Os fertilizantes também estão em constante aprimoramento e renovação.

Ao nos debruçarmos no tema sobre proteção de plantas, percebemos que, para substituir parte das moléculas químicas pelos biodefensivos, a informação assertiva e bem embasada, clara e prática na hora da tomada de decisões é imprescindível para o sucesso do futuro do projeto com os bioinsumos.

Uma boa definição para as questões “Por onde começar?” e “A que passos avançar?” é crucial para um bom alinhamento de expectativas e objetivos neste início. É muito importante, também neste momento, definir as entregas possíveis e não possíveis, pois embora a biologia no clima tropical seja rápida em muitos dos seus efeitos na planta, em outros casos, carece de mais tempo para regenerar algumas funções mais complexas do sistema (drenagem do solo, capacidade de retenção de água, supressão permanente de doenças etc.)

Portanto, um bom suporte à implementação dos biodefensivos deve levar em consideração alguns principais itens iniciais:

  • Local de bioprodução pode ser simples, mas de fácil limpeza e fechado suficiente para manter-se seco, fresco e livre de poeira.
  • Conhecer o rendimento das máquinas de plantio e pulverizações para que as multiplicações dos microrganismos e sua armazenagem possam acompanhar tal ritmo;
  • Monitorar qualidade com exame periódico das concentrações bases dos microrganismos do biodefensivo;
  • As observações de campo e avaliações sobre o controle de pragas, doenças bem como as boas produtividades dão estímulo às mudanças, que podem assim ocorrer ao tempo do agricultor com melhor qualidade e consolidarem-se de acordo com sua eficácia.

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